Você já se perguntou por que Por que Algumas pessoas não sentem frio, enquanto outras estão sempre enroladas em camadas de roupas? Neste artigo, vamos explorar o fascinante mundo da termorregulação e descobrir as razões por trás do aparente “superpoder” de algumas pessoas em resistir ao frio.
Alguns têm mais frio, enquanto que outros menos, mas todos o sentem de alguma forma. A temperatura corpórea normal é de 36,5° Celsius, podendo variar de um indivíduo a outro, mas nada muito discrepante.
O corpo sente:
Abaixo de 30° C ou acima de 42° C, há risco de morte para os seres humanos, pois os órgãos vitais começam a trabalhar com maior dificuldade, podendo levar a hipotermia.
Os pelos servem para aquecer, funcionam como proteção para o corpo e auxiliam nessa questão também.
A espessura do tecido adiposo trabalha como isolante térmico. Aqueles que têm o tecido mais espesso sofrem menos com as temperaturas baixas provenientes do inverno ou, até mesmo, outono, como tem acontecido nos últimos tempos.
Fatores Influenciáveis:
Quem vive em locais mais frio são mais tolerantes a baixas temperaturas, pois já acostumaram com o ambiente. Existem diversos fatores que interferem, como: idade, sexo, predisposição genética, peso e o hábito de se expor ao frio.
A circulação sanguínea é uma variável interessante, quanto mais regular melhor para aturar o frio, ou seja, os hipertensos tendem a sentir calor, pois o corpo mantém uma temperatura agradável já que o metabolismo age de forma mais rápida.
Neuropatia periférica, (mais comum para diabéticos, porém, pode acontecer para os que não têm a doença), assim como outras patologias, podem causar a insensibilidade para temperaturas térmicas.
1. Diferenças na Composição Corporal:
Uma das explicações reside na variação da composição corporal. Pessoas com maior massa muscular tendem a gerar mais calor interno, o que pode conferir uma sensação de aquecimento mesmo em condições frias.
2. Atividade Metabólica Elevada:
Indivíduos com um metabolismo mais acelerado muitas vezes produzem mais calor como subproduto do processo metabólico. Isso pode resultar em uma sensação de calor constante, mesmo em ambientes frios.
3. Adaptação ao Ambiente:
A exposição regular a temperaturas mais baixas pode levar à adaptação do corpo. Pessoas que vivem em regiões mais frias muitas vezes desenvolvem uma tolerância natural ao frio ao longo do tempo.
4. Fatores Genéticos:
A genética desempenha um papel fundamental na nossa capacidade de resistir ao frio. Algumas pessoas herdam características que as tornam naturalmente mais resistentes às baixas temperaturas.
5. Atividade Física Regular:
A prática consistente de atividade física pode aumentar a circulação sanguínea e a produção de calor, contribuindo para uma sensação de calor mesmo em condições frias.
6. Influência do Hormônio Tireoidiano:
O hormônio tireoidiano desempenha um papel essencial na regulação da temperatura corporal. Desequilíbrios nesses hormônios podem afetar a sensação térmica.
7. Sensibilidade ao Frio Condicionada:
Algumas pessoas simplesmente têm uma maior tolerância ao frio devido a fatores psicológicos e ao condicionamento ao longo do tempo.
Hábitos para Minimizar:
A forma como o corpo libera calor é diferente para cada indivíduo. Alguns retêm o calor, enquanto outros não.
Há variáveis em relação a como o organismo reage as interações com o meio ambiente. Existem formas de minimizar o impacto, mas tudo depende dos hábitos de cada indivíduo desde a infância.
Para suportar as baixas temperaturas, os esquimós ingerem bastante proteína (peixe, leite, ovos, carne, etc.). Nesse caso específico funciona, pois já são habituados a isso.
Os norte-americanos ingerem quantidades absurdas de gordura, alguns acreditam que é uma forma de driblar o frio, outros dizem que é por falta de tempo para alimentos saudáveis. Mas o fato é que resistem à temperatura.
O fato é que todos sentem a queda do termômetro, alguns sofrem mais que outros, porém, não significa que seja motivo para preocupação.